quinta-feira, 19 de maio de 2011

Osama Bin Laden, a esperança em pessoa.

Minha avó já dizia, com uma enorme sabedoria, a esperança é sempre a ultima que morre. Talvez ela não soubesse, mas indiretamente estava falando também de um dos maiores (e mais cruéis) terrorista que o planeta já presenciou. 
Osama deveria se chamar “Esperança Bin Laden”, afinal se esconder de uma das maiores potencias militar do mundo, por 9 anos e 8 meses não é pra qualquer um não. Osama precisou, mas do que tudo ser um grande gênio, e um homem invisível. Talvez para ele, não tenha sido muito difícil, mas também com tanto dinheiro. Porem, agora o que todos nós vamos nos perguntar é, mas e ai acabou todo o terrorismo antiamericano?
A resposta é sem duvida, não. Por Osama Bin Laden ter resistido tanto tempo fugindo, deu grande espaço pra a expansão populacional da AL-QAED, que faz justamente o contrario do fim do antiamericanismo.
Bin Laden conseguiu implantar na cabeça de muitos, um ódio generalizado de antiamericanismo, que tem de forma indireta, aumentado os adeptos ao islamismo.
O que mais me chama atenção, em tudo isso, é que existe uma espécie de apologia a Osama. Sua morte foi o assunto principal da mídia televisionada e impressa, e isso acabou dando a Osama seus 15 minutos de fama, e como existe louco pra tudo, têm pessoas que agora mesmo estão pesquisando sobre a AL-QAED, e se encantando por seus “grandes feitos”.
Todo mundo acompanhou o caso de realengo, que teve como antagonista o próprio Wellington Menezes, que assumiu gostar, e prometer fazer igual, ao atentado de 11 de setembro. 
Ao escrever sobre Osama, estou ajudando a engrandecê-lo, mesmo criticando.
Constatando a tudo isso, podemos concluir que, graças aos feitos terroristas de Osama, graças ao tempo em que conseguiu ficar escondido e graças a toda informação em torno do seu nome, acabou-se criando, apesar de sua morte, uma espécie de orgulho terrorista, o que proporciona possíveis ataques terroristas, mais desastrosos ainda que o de 11 de setembro.  
          Um preceito iluminista, já dizia, renegue ao seu profeta, mas não mate em nome de Deus. Devemos por si só ter uma consciência critica, do certo e errado.